Com as sirenes soando desde a madrugada desta quinta-feira (02) em alguns pontos, Caxias atingiu panoramas nunca vistos antes na cidade. Com o risco de rupturas em represas, barragens e alagamentos, muitas famílias não dormiram na última noite marcadas pelo medo e insegurança. Logo nas primeiras horas do dia, ações de evacuação foram iniciadas e muitas histórias modificadas a partir disso. Áreas consideradas de risco foram o foco das equipes de resgate.
O primeiro abrigo, que começou a ser ocupado, foi o Centro de Iniciação ao Esporte São Caetano. Ao decorrer do dia novos pontos foram sendo abertos, como o Ginásio do Sesi e a Universidade de Caxias do Sul. As histórias são diversas. Uma delas é do Paulo Ricardo Santos, que foi para o ginásio do Sesi junto com a esposa e os animais de estimação em busca de abrigo. Ele relata como foi deixar a casa.
Do outro lado, a história é diferente, Everton Pires veio de Porto Alegre para trabalhar uns dias em Caxias e ficou ilhado no município. Observando os altos gastos com hotel, a saída foi buscar por um abrigo. Ele e mais três colegas estão alojados nos espaços disponibilizados pela Prefeitura. Everton conta como tem observado os últimos dias.
Ao longo de todo o dia muitas pessoas foram chegando aos espaços disponibilizados para a população. Os encaminhamentos para abrigos são de responsabilidade da Prefeitura de Caxias do Sul. Os donativos chegam de diferentes pessoas, sendo um dos principais centralizadores a Fundação Caxias.