Infiltrações, goteiras e rachaduras são alguns dos tantos problemas que são visíveis no Instituto Estadual de Educação Cristóvão de Mendoza, em Caxias. Para melhor dimensão, algumas das fissuras permitem enxergar o outro lado da parede. Nenhum dos setores é isento de problemas.
O pai de um estudante do colégio, o investigador Márcio Dill, diz que está muito preocupado com o que ele considera como descaso do governo do estado para com o Cristóvão. Segundo ele, a situação apresenta riscos para a segurança dos estudantes. Ele conta que entre os relatos de alunos, está a tentativa de tampar rachaduras com sacolas e madeiras. Além disso, vidros estão quebrados. Em dias de frio, os estudantes precisam levar até cobertas para se protegerem da intempérie.
Em dias de chuva, o pai revela que um grande volume de água entra escola a dentro. Ele também conta que já buscou por soluções junto à Defesa Civil, Câmara de Vereadores e Corpo de Bombeiros. Entretanto, não obteve respostas ou ações para melhora da estrutura.
Enquanto isso, uma licitação de R$ 5,5 milhões está em fase final, o valor visa a execução de reformas no auditório, ginásio e passarelas. Porém, o entendimento é de que a prioridade deveria ser das salas de aula e espaços, que são mais ocupados pelos alunos.
Por meio de mensagem, o Corpo de Bombeiros informou que, seguindo a legislação estadual de Segurança contra Incêndio, a Escola tem até o dia 27 de dezembro para realizar o Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndio (PPCI). A etapa é aprovada pelos bombeiros. Depois disso, deve ser solicitada vistoria para emissão do Alvará de Prevenção e Proteção contra Incêndios (APPCI).