A reunião entre a Prefeitura de Caxias do Sul e a Concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG) ocorreu na tarde de sexta-feira (2). O objetivo do encontro era chegar a um acordo e definir uma solução imediata para o problema no trecho da ERS-122. Contudo, a Concessionária não autorizou a instalação dos semáforos e notificou a Prefeitura para a retirada das hastes que haviam sido instaladas no local na quarta-feira (31). Sem consenso entre as partes, o Executivo municipal agora busca na justiça a autorização para a instalação dos semáforos no trecho em questão.
A CSG defende que a alternativa adequada para a via seria a construção de uma rótula alongada e acredita na possibilidade de antecipar a obra prevista para ocorrer somente em 2026. A autorização dos projetos é necessária, pois a Concessionária é responsável pela jurisdição das rodovias RS-122 e RSC-453.
Segundo o prefeito, Adiló Didomenico (PSDB), a Procuradoria Geral do Município (PGM) deve buscar a autorização para a instalação. Didomenico salienta que a Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade – (SMTTM) também deve elaborar novos estudos técnicos que devem ser apresentados posteriormente.
Relembre o Caso:
O conflito começou após um acidente de trânsito na noite de sexta-feira (26), no km 64 da ERS-122, no Trevo da Forqueta, entre um Chevrolet Corsa e um caminhão Ford Transit Chassi, resultar na morte de um dos condutores, identificado como Marcos Roberto Lara Machado, de 41 anos. A Prefeitura já havia evidenciado o perigo do trecho e os inúmeros acidentes ocorridos.
Na tarde de segunda-feira (29), uma reunião entre o prefeito, Adiló Didomenico, e o diretor do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER), Luciano Faustino, discutiu a instalação de semáforos na RS-122, em Forqueta, e também em outro trecho da rodovia, próximo à Fundação Marcopolo. O diretor ficou responsável por buscar uma resposta do DAER até o dia seguinte, mas não houve retorno.
Na quarta-feira (31), Didomenico autorizou a instalação das hastes para os semáforos. No mesmo dia, a CSG ameaçou retirar as hastes do local. As hastes permanecem instaladas e, sem acordo, agora cabe à justiça decidir sobre a instalação das sinaleiras no trecho.