Depois da assinatura do contrato da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) com o Instituto Ideas para a gestão temporária do atendimento materno-infantil na estrutura do Hospital Pompéia, na última sexta-feira (05), o assunto ainda repercute. O tema foi alvo de avaliação do movimento comunitário.
O presidente da União das Associações de Bairros UAB), Valdir Walter, considera que o Hospital Pompéia não deveria deixar de prestar o atendimento. Segundo ele, porque não necessitava mais do subsídio do Sistema Único de Saúde (SUS). Neste contexto, acredita que a decisão do contrato temporário por parte do Executivo foi acertada.
O líder comunitarista salienta que, diante dos acontecimentos, em um primeiro momento, o principal objetivo estava em dar o amparo necessário para a comunidade. Isso sem haver a necessidade de transferência de gestantes para outras localidades.
Frente ao contrato estabelecido, ele avalia que as entidades precisam ampliar o diálogo sobre a questão. Além disso, para Valdir Walter, o pedido de impeachment do prefeito Adiló Didomenico (PSDB) é algo normal. Entretanto, que o pedido protocolado pelo ex-vice-prefeito Ricardo Fabris, não apresenta subsídios complementares para a cassação. Para Valdir, se trata de um fato de cunho eleitoral.
Em oito meses, este é o segundo pedido de impeachment protocolado contra Adiló Didomenico. O primeiro foi rejeitado pelos vereadores no dia 25 de maio. A admissibilidade do requerimento de Fabris vai ser votada em 1º de fevereiro, no abertura do ano legislativo.