O ex-vice-prefeito de Caxias do Sul, Ricardo Fabris de Abreu, encaminhou na última segunda-feira (05) ao presidente da Câmara de Vereadores, Velocino Uez (PDT), um requerimento solicitando a criação de uma comissão especial para examinar o processo envolvendo a família Magnabosco. A ação envolvendo a área localizada no bairro 1º de Maio teve início na década de 1970.
O objetivo é submeter o caso a uma auditoria, que detalhará atos do processo e resultará na elaboração de um relatório. O autor do requerimento explica que o trabalho do grupo servirá para esclarecer a população a respeito da natureza e do montante do débito.
Fabris ressalta que se trata de uma sugestão, que pode ser deferida ou indeferida pelo líder do Legislativo. Entende que o imbróglio jurídico carece de tratamento adequado há décadas.
Para ele, os sucessivos prefeitos, mesmo espantados com o valor do débito, não buscaram solução para o caso e, ao invés disso, atribuíram a culpa ao passado. O ex-vice-prefeito deseja que essa retórica seja alterada.
O artigo 60 do Regimento Interno da Câmara prevê que as comissões especiais, mediante requerimento, devem ser aprovadas por maioria simples dos vereadores para serem constituídas.
O trecho do regramento informa que esse procedimento se destina ao estudo de problemas envolvendo o Município e à tomada de posição da Câmara em assuntos de reconhecida relevância.