Nesta terça-feira, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), protocolou projeto para aumentar em 6,27% os salários dos professores da rede estadual. O reajuste seria retroativo, se for aprovado passa a valer a partir de 1º de janeiro, representando um impacto financeiro estimado em R$ 437 milhões anuais.
Com a reposição, o vencimento base dos professores de nível A1 (40 horas semanais) passaria para R$ 4.867,79, enquanto o mais alto, de nível F6, atingiria R$ 8.516,17. O aumento percentual é maior do que a inflação acumulada entre dezembro de 2023 e dezembro de 2024, que foi de 4,83% segundo o IBGE.
A Rádio Caxias conversou com a presidente do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS), Rosane Zan, que explica que os professores aposentados e os funcionários de escola não receberão esse aumento, o que causa certo descontentamento da entidade. O motivo é a política da parcela de irredutibilidade do governo Leite.
O projeto está em regime de urgência, o que significa que deve ser votado em até 30 dias. Após esse prazo, ele passará a bloquear a pauta de votações.