A chegada do outono no próximo dia 20 de março e, em seguida, da estação mais fria do ano, o inverno, promove um momento de produções aceleradas em torno de vestuários próprios para a estação. Com pedidos em alta, o período é de entrega para os comerciantes, que já começam a liquidar vestimentas de verão e a alterar as vitrines das lojas. Com um verão de temperaturas elevadas e até acima da média na região, o inverno de 2025 chega com a expectativa de ser rigoroso, com temperaturas baixas e geadas frequentes.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem, Malharias, Vestuário, Calçados e Acessórios da Serra Gaúcha (Fitemavest), Rogério Bridi, salienta que, no último ano, mesmo com a catástrofe climática que atingiu o Rio Grande do Sul, o setor de vestuário se manteve estável de modo geral. Segundo ele, a tragédia gerou a necessidade de doações e, posteriormente, de renovação do guarda-roupa, o que contribuiu para essa estabilidade.
Conforme Bridi, com os últimos invernos apresentando temperaturas mais amenas, a expectativa dos malheiros e empresas do setor é que o frio intenso se concretize, mantendo o cenário atual e até apresentando um aumento de 5% a 10%, ou até maior, na produção.
Com índices de inflação elevados, ele ressalta que a economia é sempre um fator determinante para a alta ou baixa nas vendas, o que pode impactar as estimativas. Atualmente, o sindicato desenvolve diversas ações ao lado da indústria, buscando fornecer serviços que auxiliem no desenvolvimento de boas coleções e na atualização das unidades.
No ano passado, expositores e palestrantes participaram de um evento voltado à confirmação de tendências. Neste ano, o sindicato está na fase inicial das preparações, mas já conta com uma programação definida. Além disso, atua na área administrativa, apoiando as empresas para que estejam em conformidade com as exigências governamentais.