O Imuno-histoquímica (IHQ) que já é comum nos seres humanos se tornou uma opção para um diagnóstico mais preciso no tratamento de animais de estimação. Indicado principalmente para caracterizar neoplásica, caracterizado por crescimentos anormais de células que podem levar ao câncer. O exame também é indicado para o diagnóstico de doenças infecciosas, na avaliação de doenças autoimunes e processos inflamatórios graves.
Para ser feito a análise o profissional pode realizar uma biópsia por meio de cirurgia ou punção. Após fixada em formol, o tecido é incluído em parafina e cortado em lâminas extremamente finas. Essas amostras são analisadas enquanto reagem a anticorpos específicos. Se houver o antígeno da doença pesquisada, ocorre uma reação química que gera coloração específica.
O médico veterinário patologista, Matheus Viezzer Bianchi, esclarece a vantagem de realizar o exame antes de iniciar algum tratamento. Vale reforçar que a IHQ não diferencia quando os processos reativos são respostas do organismo a lesões, infecções ou neoplásicos.
Essa e outras inovações, como plano de saúde para pets, estão cada vez mais presentes no mundo atual. De acordo com o Instituto Pet Brasil, o setor de animais de estimação movimentou cerca de R$40 bilhões em média nos últimos anos, com um crescimento expressivo na área de serviços veterinários. Só em 2024, o mercado no Brasil atingiu um faturamento de R$77 bilhões, representando um crescimento de 12% em relação ao registro de 2023.