Cerca de 45% dos empreendimentos em estágio inicial no Rio Grande do Sul podem ser enquadrados na categoria de “empreendedores solo”, já que a única ocupação gerada pelo negócio é a do próprio empreendedor. Os números são da Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) da Associação Nacional de Estudos e Pesquisas em Empreendedorismo (Anegepe), divulgada no fim de 2024.
Por outro lado, 55% dos empreendedores iniciais no Estado possuem colaboradores, ou seja, geraram pelo menos um posto de trabalho para outra pessoa. Segundo o empresário e especialista em mudança comportamental, Italo Rickes, os números mostram uma nova tendência no mercado e até mesmo uma mudança na cultura de trabalho, porém, muitos empreendedores ainda ficam presos no que o especialista rotula como “eupresa”, negócios com um único integrante.
Para dar um passo além, conforme Rickes, o empreendedor precisa fazer a transição do operacional para o gerencial em seu negócio, focando menos na parte técnica e voltando seus esforços a administração da equipe e desenvolvimento dos produtos e novas estratégias.
Ainda de acordo com dados do estudo, 60,5% da população do RS acredita que os próximos meses serão de boas oportunidades para iniciar um negócio na cidade ou região onde reside. O empresário também ressalta que Caxias do Sul é uma das regiões que oferece melhores condições para se empreender, destacando a confiança no mercado local.
Rickes integra o Gestão de Impacto, programa de imersão voltado para empreendedores que terá mais um workshop entre os dias de 23 a 26 de fevereiro em Gramado. Com foco em impulsionar negócios e atingir a alta performance através de estratégias e ferramentas de gestão, o objetivo do encontro é ajudar o pequeno e médio empresário a dar o próximo passo além.