Em janeiro de 2025, 46,3% dos desligamentos realizados no Rio Grande do Sul foram a pedido do trabalhador, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) compilados pela Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), por meio da Seção de Informação e Pesquisa.
Já a demissão sem justa causa foi o segundo tipo mais frequente com 36,2% (47.260) do total de desligamentos (130.340). Em seguida, aparecem a demissão por término do contrato de trabalho por prazo determinado (14% – 18.279), demissão com justa causa (1,6% – 2.105), acordo entre as partes (1,1% – 1.523), por morte (0,3% – 403), aposentadoria (0,02% – 36) e culpa recíproca (0,003% – 5).
Já no ano de 2024, o Rio Grande do Sul contabilizou 1.539.296 admissões e 1.475.850 desligamentos, totalizando saldo de 63.446 postos de trabalho. Do total de desligamentos, 40,9% foram realizados a pedido do trabalhador; 38,7% foram demitidos sem justa causa; 17,5% foram desligados devido ao término do contrato com prazo determinado; 1,4% foram demitidos com justa causa e 1% foram desligados por meio de acordo entre as partes.
2024 foi o ano com menor índice de desemprego dos últimos 12 anos, como destaca o diretor-presidente do Caged, José Scorsatto.
37% dos desligamentos do ano passado ocorreram no setor de serviços; 26%, no comércio e 24%, na indústria. Com relação ao perfil dos trabalhadores desligados, 55,1% eram homens e 44,8%, mulheres. Ainda, 26,3% tinham entre 18 e 24 anos; 25,4%, 30 e 39 anos; 17,8%, 25 e 29 anos; 17,2%, 40 e 49 anos; 9,8%, 50 e 64 anos; 2,4%, até 17 anos e 0,8%, 65 anos ou mais. No que tange à escolaridade, 53,6% possuíam Ensino Médio completo; 11,4%, Fundamental incompleto; 10,9%, Médio incompleto; 9,8%, Fundamental completo; 8,1%, Superior completo; 5,7%, Superior incompleto; e 0,3% eram analfabetos.