Em 29 de janeiro, comemoramos o Dia Nacional da Visibilidade Trans, uma data para refletir sobre os desafios que a comunidade trans enfrenta e a importância de garantir seus direitos. O Brasil, que lidera o ranking de assassinatos de pessoas trans e travestis, ainda é um país onde a violência física e psicológica contra essa comunidade é uma triste realidade.
Ativistas como Cleo Araújo, Micaela Lis Campos Angeli e Carla Angeli, que têm se dedicado à luta pelos direitos das pessoas trans, destacam a importância da visibilidade, do apoio familiar e das políticas públicas para garantir um futuro mais inclusivo e justo. Cleo, que foi uma das pioneiras na conquista do direito à retificação de nome, destaca que o genocídio trans vai além dos assassinatos físicos, envolvendo também a violência psicológica diária.
Micaela, jovem ativista e criadora de conteúdo, reflete sobre a importância do apoio familiar na construção de uma vida digna para pessoas trans. “A aceitação da nossa identidade é essencial”, diz ela, destacando o privilégio que tem de ser acolhida pela sua família.
A advogada, Carla — que é mãe de Micaela — reforça que a compreensão e o respeito à identidade de gênero, desde a infância, são fundamentais para o bem-estar dos jovens trans.
A data também nos faz refletir sobre a necessidade de mudanças nas políticas públicas, como o acesso à saúde e educação, e a urgência de promover o respeito à diversidade em todos os espaços. Para Cleo, a luta por uma sociedade mais inclusiva envolve a construção de uma cultura de respeito desde a escola e no meio profissional.
O Dia Nacional da Visibilidade Trans é um lembrete de que a luta por igualdade e dignidade continua. A resistência da comunidade trans é um convite para que todos se juntem à causa, promovendo um mundo mais justo e igualitário.