Desde que foi sancionado pelo município, o Programa de Pavimentação Comunitária se tornou uma alternativa viável para a pavimentação das vias urbanas. O modelo atribui à Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Obras (SMO) e o Samae, os serviços de topografia, elaboração do projeto de engenharia, instalação da rede de drenagem e abastecimento de água, além da preparação da base da via.
Já os moradores da rua, beneficiados pela pavimentação, são responsáveis pela contratação de empresas cadastradas no município para a realização das etapas finais da obra, incluindo o assentamento dos paralelepípedos, instalação de meios-fios e construção de caixas de boca de lobo, para garantir a captação da água da chuva.
Atualmente as obras de pavimentação comunitária estão sendo executadas em um ritmo mais lento do que de costume, devido as dificuldades financeiras enfrentadas pelo município para adquirir as pedras usadas para a pavimentação das vias. O coordenador de Relações Comunitárias, Zé Dambrós, destaca que muitas ruas já possuem projetos encaminhados, mas estão travadas devido a falta de recursos.
Segundo o secretário de Obras, Lucas Suzin, o município segue avançando com os trabalhos de pavimentação na Rua Martha Valle Bassanesi, localizada no bairro Jardim Iracema, que já está praticamente liberada, faltando apenas alguns detalhes de acabamento. Ainda conforme Suzin, as obras não pararam, mas devem passar por uma diminuição das operações.
Neste momento, a secretaria está executando obras de pavimentação comunitária na Rua dos Picolezeiros, Rua Sétima Sara Bossardi e na Rua Jacinto Basso. Alternativas como emendas parlamentares e financiamentos estão sendo estudadas para a aquisição de pedras.