Os dados foram divulgados pela equipe da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMMA) em parceria com o Departamento de Recursos Minerais (DRM-RJ). Ao todo, 33 residências estão localizadas em Galópolis, enquanto 14 se encontram em Vila Cristina. Desta forma, devem permanecer isoladas enquanto não ocorra medidas de contenção para estabilidade.
O relatório deve nortear as decisões dos poderes públicos municipal e estadual para as intervenções necessárias. Conforme o laudo geológico, o risco ocorre devido a possibilidade de avanço nas encostas. Em caso de novos deslizamentos, o mesmo poderia alcançar não somente as edificações diretamente atingidas, mas também outras residências.
De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Daniel Caravantes, entre os locais interditados em Galópolis, estão as ruas Leonardo Pistorello, Antônio Chaves, José Casa e José Comerlatto, além do Mirante Véu da Noiva e parte do Km 160 da BR-116. Em Vila Cristina a Vila São Pedro também segue interditada.
Todos os locais de risco foram identificados a partir de estudos em campo e por imagens de drones e satélites, assim como, os polígonos das áreas avaliadas como risco remanescente pelas equipes técnicas.