O número representa 23% da malha, com 140 voos comerciais que estavam previstos para o mês. Destes, 32 não conseguiram realizar o pouso no Aeroporto Regional Hugo Cantergiani devido a neblina presente de forma intensa, em Caxias do Sul. Entre eles, seis voos diários, onde dois foram desviados para outros aeroportos.
Atualmente, a administração pública promove o início das liberações nas documentações para a compra de equipamentos, como o Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão (Papi) e procedimentos que devem auxiliar em dias de neblina. Conforme o diretor do Aeroroporto, Cleberson Babetzki, mesmo com aquisições tecnológicas, aeroportos do mundo todo sofrem com questões relacionadas ao clima. Ele também destaca que os equipamentos seguem fundamentais, de forma que podem minimizar cerca de 80% dos voos que atualmente, são prejudicados.
Além destas medidas, ocorre o envio de uma solicitação por parte do município à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), para haver a internacionalização do Aeroporto. Outras melhorias devem incluir a aquisição de equipamentos de raios X e obras na pista principal de pousos e decolagens.
O espaço aeroportuário também aguarda a aprovação da ANAC e dos Ministério dos Portos e Aeroportos para que o equipamento ILS, conhecido como Sistema de Pouso por instrumento que se encontra no Aeroporto Salgado Filho, seja utilizado em Caxias.