Os chamados foram registrados no domingo (16), quando o município registrava mais de 150 mm de precipitação de chuva. Entre os pedidos de ajuda da população, estavam casas em áreas de risco de deslizamentos que precisaram ser interditadas pela Defesa Civil, além do registro de duas residências que desabaram. Os moradores que precisaram deixar os locais foram realocadas para casas de familiares e ninguém ficou ferido.
Os atendimentos foram realizados no bairro Desvio Rizzo, com três sobrados interditados por danos nas estruturas; no bairro Rio Branco foi registrado o rompimento de uma tubulação pluvial com alagamento de uma casa, além da UBS do bairro Centenário que já se encontrava fechada e foi realizado o isolamento da área por risco de deslizamento. No bairro São Leopoldo, uma residência precisou ser interditada por desmoronamento de terra, enquanto nos bairros Fátima e Planalto houve o registro de duas casas que desabaram.
A secretaria de Habitação também realizou a entrega de lonas para os atingidos. De acordo com o prefeito, Adiló Didomenico (PSDB), uma força-tarefa foi montada para atender os diversos pontos atingidos.
Conforme a Diretora de Gestão Financeira e Orçamentária da Fundação de Assistência Social, Cristiane Dorneles, equipes se mobilizaram para atender as solicitações, de forma que ocorre um monitoramento frente as necessidades das famílias. Outros locais como a Perimetral Norte, Charqueadas, Cidade Nova e bairro Ipiranga também tiveram registros de alagamentos.
No Estado, uma das regiões mais afetadas foi São Luiz Gonzaga, onde no sábado (16), registrou um fenômeno classificado como Microexplosão. De acordo com o levantamento da prefeitura do município, cerca de 1200 residências, quatro escolas, dois postos de saúde, o prédio da Secretaria municipal da Saúde, o Museu Arqueológico e diversos estabelecimentos comerciais foram destelhados por ventos fortes e queda de granizo.