Sem retorno do documento protocolado, no dia 04 de janeiro, sobre o contrato assinado com o Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde (Ideas) para a gestão temporária do atendimento materno-infantil na estrutura do Hospital Pompéia, nesta quarta-feira (17), os vereadores do PT entraram com nova solicitação. Desta vez, são cinco perguntas que questionam sobre os primeiros dias da prestação do serviço terceirizado.
Os parlamentares querem saber se, nos dias 1º e 02 janeiro, quando não ocorreu os atendimentos pelo Ideas e foram considerados emergenciais pelo Executivo, alguma mulher foi atendida e precisou ser encaminhada ao Hospital do Círculo. Além disso, como tem ocorrido a fiscalização por parte do Município diante da escala, cumprimento de horários pelos médicos, e custeio dos serviços de hotelaria e higienização na ala materno-infantil.
Conforme a líder da bancada, vereadora Rose Frigeri, o Ideas estaria realizando a subcontratação de médicos e equipes de enfermagem. Segundo ela, um procedimento considerado ilegal conforme evidenciado no contrato. A petista ainda salienta os questionamentos com relação aos valores contratuais.
Os vereadores consideram o pedido de informações como um complemento ao anterior. Um outro documento deverá ser encaminhado ao Ministério Público (MP) para que o contrato seja analisado. A solicitação foi entregue diretamente no gabinete do prefeito Adiló Didomenico. O Executivo possui um prazo de 30 dias para responder aos novos questionamentos e cerca de 19 para responder aos anteriores.
Nesta quinta-feira (17), a bancada fará uma visita o Hospital Geral para verificar como ocorre as demandas de partos, devido à falta de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI) no local. O contrato com o Ideas segue em vigência até que as obras de reforma e ampliação na nova ala no Hospital Virvi Ramos esteja concluída.