Com a oferta para o curso superior de Medicina anunciada e ampliada pelo Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG), a primeira turma matriculada no curso emitiu uma Nota de Repúdio com a denúncia sobre a quebra de promessa de financiamento privado por parte da instituição. A partir da denúncia, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) foi acionado e oficializou ao Ministério Público Estadual de Caxias do Sul (MP-RS) e ao Procon-RS uma solicitação para que providências sejam tomadas. A FSG também foi acionada para que sejam preservados os direitos dos estudantes.
No documento, os acadêmicos relataram que optaram pelo curso na universidade pela possibilidade de financiamento, que tem um alto custo. Segundo os alunos, a promessa do financiamento foi um fator determinante na escolha. O presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Neubarth Trindade, destaca que receberam com surpresa a notícia de que Caxias do Sul teria uma nova opção para o curso de Medicina, de maneira que a cidade já possui um local tradicional e estabelecido.
Agora, a busca ao MP está em que os direitos dos alunos sejam defendidos e que ocorra a possibilidade de financiamento prometida anteriormente e que todas as diretrizes para o estabelecimento do curso sejam esclarecidos.
Acionado pelo Cremers, o Ministério Público Estadual de Caxias do Sul poderá ajuizar ação coletiva de consumo contra a FSG, para garantir os direitos dos alunos. Conforme divulgado pela instituição, 60 vagas anuais serão ofertadas, e o ingresso no curso ocorre por meio de vestibular. Até o fechamento desta reportagem, o Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG) não havia se pronunciado sobre o assunto.